A esta altura estamos pelo meio de nossa imersão, quando viemos pra cá nosso intuito era o de investigar a condição humana, em contato com o existir, em contato com a vida, em contato com a natureza. Esta natureza. Numa lente de aumento que buscava nos aproximar dos sentidos humanos transcorridos por aqui há tanto tempo, como forma de arriscar palpites, sem pretensão científica-objetiva, com pretensão científica-subjetiva, acerca destes homens, seus motes e motivos. Como forma de olharmos para nós, homens, em nossos motes e motivos, e revelar as proximidades, e revelar as distâncias, e transitar entre extremos. Entre extremos comportamentais, entre extremos criativos, entre extremos tecnológicos, entre extremos.
Hoje acordo, deitada na rede do lado de fora da casa, sonhando sob a árvore e o varal, com o frescor do vento soprando a sombra que ainda me protegia do sol, hoje acordei com a sensação da fragilidade. De como são frágeis as pretensões dos homens, seus desejos, suas metas, seus objetivos, seus empenhos
Hoje acordo assim, e diante da dúvida e insegurança sobre se estes rascunhos todos são publicáveis, rio a mim e me puxo o tapete. Pois perene, perene foi o mar que aqui viveu há muitos e muitos anos, perenes foram os rios, perenes foram as vidas, perene sou. E assim, me liberto.
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