3.19.2005

Corpos

Esta obra artística tem como objeto de ação e intervenção os corpos dos performers, os corpos dos transeuntes-interatores, os “corpos abrigos” em questão e as dinâmicas de fluxo e interação entre todos estes objetos.

Seu intento é propor a construção de um rito público de celebração do instante presente e de valorização dos espaços habitados, sendo estes tantos os espaços externos – de circulação pública, quanto os espaços internos – das mitologias pessoais do próprio existir e das relações inter-pessoais.

Esta ação acontece em 2 ciclos consecutivos, o primeiro consiste num rito público de pintura corporal onde os performers despem-se de suas máscaras sociais num colorir de suas máscaras rituais. No segundo acontece a quebra deste círculo ritual, quando estes corpos pintados invadem os espaços urbanos imprimindo livres interações.