2.21.2010

entreExtremos


são chegadas, são chegadas sem estar. aprender que estar é o presente, que o que foi está ausente, que aqui estamos e somos. aprender o que as estrelas nos ensinaram. como é potente habitarmos um tempo suspenso do tempo. como são tantas as forças que jorramos quando nos distanciamos de nós descendo bem fundo ao profundo que somos, das descidas tão íngremes que nos põe além. para além, para após, para fora, em encontro com as partículas que compõem o mundo. onde somos as partículas que compõem o mundo, em encontro com as partículas que compõem o mundo, quando somos o mundo. quando o cosmos se manifesta. quando o cosmos nos consome, nos some. como é leve sumir na superfície do cosmos. como é pleno. como são grandes os desafios dos homens em seus contemporâneos.
as pinturas dormem em minha cama, acordam em meu sono, sentam em minha mesa, tatuaram-se em minha pele pela parte de dentro. as pinturas e os rostos escondidos pelas partes invisíveis das coisas. o meu eu se fez em mil, em nós. o meu eu pouco em pouco descobre outras fendas e faces em desatar-se os nós. minhas asas ainda crescem. e a busca segue

CORAL

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